Seniores Masculinos

Realiza-se este fim-de-semana a 9ª Jornada do Nacional de Seniores Masculinos. O Ramaldense desloca-se ao terreno do Lamas neste Sábado pelas 16h.

Dupla vitória

A equipa feminina do Ramaldense venceu, por 3-0, o Lousada, contando por vitórias o jogo realizado.

Por sua vez, a equipa masculina venceu o Juventude por 4-0, com golos de Luis Pinto (2), Ricardo Silva e Ricardo Cunha.

ADL-RFC

Num jogo de candidatos, o Lousada conseguiu levar a melhor sobre um Ramaldense, com o experiente Mário Almeida, antigo técnico do Lousada, no banco dos nortenhos, que trazia a lição bem estudada na deslocação ao Estádio Municipal de Hóquei.

O inicio de jogo parecia revelar um Lousada em bom plano. Aos 3 minutos, num canto-curto cobrado na esquerda, a recepção não é feita da melhor forma, mas Bruno Santos, com toda a sabedoria, recolhe o esférico, contorna um adversário e atira a contar. Boa execução do "homem golo" na vertente de Sala, a mostrar que consegue fazer a diferença no Hóquei em Campo.

Aos 12 minutos, surge o "balde de água fria" com o Ramaldense a empatar a partida, o que veio relançar o jogo. A resposta do Lousada surge aos 21 minutos, com Leandro a iniciar a jogada na esquerda, coloca na área em João Santos que atira para grande defesa do guardião do Ramaldense. Volvidos quatro minutos, o Lousada esteve muito perto de voltar para a frente do marcador, não fosse a sticada violenta de Leandro ter sido devolvida pelo travessão, após a marcação de um canto-curto.

Nos dez minutos finais da etapa inicial, os visitantes tiveram sobre o encontro e criaram oportunidades para marcar. Quando o placard electrónico já assinalava 2 minutos para o intervalo, eis que os atletas do Ramaldense protestam a marcação de uma grande penalidade e no minuto seguinte, novo caso polémico dentro da área lousadense, levou os responsáveis do clube nortenho á fúria total, gerando a expulsão de um membro da equipa técnica tricolor. Ânimos exaltados nas hostes forasteiras à entrada dos balneários.

Na segunda parte, o jogo reatou mais equilibrado, mas com o Lousada a tentar sobressair-se. Aos 52 minutos, Bruno Santos está muito perto de voltar a facturar para os rubro-negros. Porém, quando se pensava que os locais estavam mais perto do segundo tento da partida, eis que 58 minutos, o Ramaldense passa, pela primeira vez no encontro, para a frente do marcador.

O Lousada "acordou" e aos 67 minutos, Leandro numa grande arrancada pelo centro do terreno, esgueira-se a tudo e todos, tabela com Bruno Santos na esquerda, mas este acaba abalroado por um contrário. O árbitro do encontro aponta para o castigo máximo. Chamado a converter, Leandro volta a empatar a contenda, quando faltavam três minutos para o fim. A turma de Carlos Tavares já controlava a partida, contrastando com um Ramaldense sem capacidade física para ombrear com os homens da casa.

No último minuto, numa perda irremediável de um elemento do último reduto do Ramaldense permite que Bruno Santos recupere o esférico, este assiste Marco Santos na direita, que coloca a bola entre o poste e guardião, fazendo o 3-2. Loucuras do camisola 17, com os seus companheiros a seguirem eufóricos no seu encalço, em grande festa. Garra e muito querer dos atletas lousadenses que acreditaram até ao fim que era possível vencer esta partida, contra um Ramaldense que promete dar carta nesta temporada.

Nova derrota em casa

O Ramaldense voltou a perder em casa, desta feita frente à Académica de Espinho, por 1-0.

Arbitragem espectacular.

Primeira vitória

O Ramaldense venceu por 3-0 na sua deslocação ao Lisbon Casuals HC.

O encontro começõu logo com o primeiro tento de belo efeito da autoria de Ricardo Sá Reis, a passe de Rui Ferreira. O Lisbon reagiu e teve uma ou outra oportunidade para chegar à igualdade, mas o guarda-redes Pedro Santos anulou essas tentativas dos donos da casa. Por outro lado o Ramaldense efectuou vários contra-ataques com muito perigo, mas voltou a pecar na hora de finalizar.

No início da segunda parte, Ricardo Cunha ampliou o marcador com um «drag» bem colocado. As oportunidades de golo para o Ramaldense foram-se sucedendo, mas apenas a 10 minutos do fim novamente Ricardo Cunha completou com um remate à entrada da área uma excelente jogada pela direita.

Alinharam pelo Ramaldense: Pedro Santos; Octávio, Quim Sereno, Jorge Santos e João Sá; Ricardo Silva, Ricardo Cunha e Mané; Carlitos, Rui Ferreira e Sá Reis. Jogaram ainda: Bina, Rui Cardoso, Pedro e Luis.

O Ramaldense entrou com o pé esquerdo na segunda jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Campo ao perder, em casa, por 1-3 frente ao união de Lamas.

O golo foi apontado por Ricardo Cunha, na sequência de um canto curto apontado ainda na primeira parte.

O Ramaldense apresentou a seguinte equipa: Pedro Santos; octávio, Rui Ferreira, Rui Cardoso e João Sá; Jorge Santos, Mané e Ricardo Cunha; Ricardo Silva, Hugo e Sá Reis. Jogaram ainda Bina, Quim, Carlitos e Pedro Barbedo.

Depois de uma primeira parte não muito bem conseguida, o Ramaldense realizou uma boa segunda parte, falhando no capítulo da finalização.

Na próxima jornada o Ramaldense desloca-se ao campo do Lisbon Casuals, esperando-se a primeira vitória.

Continua a falta de respeito da FPH pelas competições. O adiamento do jogo Futebol Benfica-Ramaldense é a prova cabal de que continua o folclore competitivo que vem sendo hábito de há muitos anos a esta parte.

Nunca as selecções trabalharam tanto como agora. Assistiu-se ao inédito, desde treinos de sala com a Taça de Portugal a decorrer a jogos de selecção no mesmo dia de jogos de clubes (!). E, também, nunca os resultados foram tão maus como agora, estando Portugal pior que nunca nas catacumbas da Divisão C de sala em selecções e, esperemos, que a ADL evite tal sorte em masculinos e femininos no que aos clubes diz respeito. No campo, que dizer dos 7-1 da Ucrânia ou das derrotas com gregos e búlgaros (!) nos sub-18.

Os clubes estiveram muito tempo parados a assistir ao descalabro e a levar com as culpas dos maus resultados das selecções. No reínicio da competição, a própria FPH antecipa uma semana o início do campo, deixando uma equipa, a ADL, com dois jogos em atraso. E de quatro jogos apenas se realiza um. Falta de árbitros? Não, claro que não. Incompetência na programação e falta de bom senso em lidar com a gente disponível para arbitrar.

Agora que os clubes retomam o campo, preparando como melhor sabem e podem o campeonato que aí vem, cancela-se um jogo com 36 horas de antecedência, que ainda por cima implicava uma deslocação a Lisboa. Para mim trata-se de uma falta de respeito para com os clubes e para com jogadores, dirigentes e treinadores. Continua a ser impossível treinar com rigor e seriedade no hóquei português, sendo certo que são sempre os mesmos eros de calendarização os que afectam todos.

Por outro lado, os que trabalham como querem, com as condições todas nas selecções nacionais, continuam a malbaratar essa dádiva. Arrepia-me que a 3 semanas de ir jogar os campeonatos autonómicos se ande a treinar fisicamente de uma forma brutal e sem critério.

Com tão maus resultados internacionais e com este desrespeito sistemático pela competição interna, não seria altura de parar para pensar? Não seria conveniente para todos que a FPH mudasse a sua estratégia, provado que está à saciedade que este modelo não serve? Custará assim tanto programar uma época como deve ser? Será tão complicado construir um modelo em que todos caibam e que, finalmente, as selecções ajudem os clubes e os clubes ajudem as selecções? Será dificil ajustar esse modelo às limitações dos árbitros que temos e que não são de quantidade? Será complicado respeitar o difícil trabalho dos clubes?

Lá vai continuando este campeonato da falta de respeito. Veremos o que dá. Boa sorte para todos os clubes, desportiva e organizacionalmente.

Mário Almeida